Pessoas com deficiência física
Para uma pessoa sentada, é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo; portanto, ao conversar por vários minutos com uma pessoa que usa cadeira de rodas, se for possível, sentar-se perto dela para ambas ficarem no mesmo nível.
A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes pode parecer simpático, mas também pode ser desconfortável para a pessoa que tem deficiência motora.
Nunca se deve movimentar a cadeira de rodas, sem antes pedir permissão para a pessoa. Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguém, lembrar de virar a cadeira de frente para o interlocutor, para que a pessoa com deficiência também possa participar da conversa.
Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, fazê-lo com cuidado. Prestar atenção para não bater nas pessoas que caminham à frente. Para subir degraus, inclinar a cadeira para trás para levantar as rodinhas da frente e apóia-las sobre a elevação. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha a ré, sempre apoiando, para que a decida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em seqüência, será melhor pedir a ajuda de mais uma pessoa.
Acompanhando uma pessoa com deficiência que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou bengalas, procurar acompanhar o passo dela. Manter as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa com deficiência. Se ela encontrar dificuldades, oferecer ajuda; caso aceite, perguntar como fazer. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo, e , às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Não se ofender, se a ajuda for recusada.
Ao presenciar um tombo de pessoa com deficiência, oferecer ajuda imediatamente. Mas nunca ajudar sem perguntar se a pessoa quer ajuda e como deve ser feito. Prestar atenção para a existência de barreiras arquitetônicas, quando se escolhe uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que se queira visitar com uma pessoa com deficiência física.
Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimidar com isso. São pessoas comuns, como você. Geralmente, têm inteligência normal e, às vezes, até acima da média.
Se a pessoa tiver dificuldades na fala e não conseguir se fazer entender logo, pedir que repita o que disse. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam em repetir, se necessário. |